CHARLES BAUDELAIRE
A une passant
A uma passante
A rua ruidosa em torno de mim.
Alta, pesarosa, dor majestosa
Uma mulher passa, com mão faustosa
Erguendo, balançando a saia assim;
Ágil e nobre, de estátua o porte.
Eu bebia, louco tal extravagante,
No olhar, céu lívido e ondulante,
Doçura a fascinar, prazer de morte.
Clarão... e a noite! – Fugitiva beldade
Com olhar que me fez assim renascer,
Não te verei senão na eternidade?
Longe daqui! Tarde! Nunca mais rever
Pois não sei onde vais, onde vou não sabes,
Ó tu que eu amaria, tu bem o sabes!
Trad. Livre by Leonardo de Magalhaens
A une passant
A uma passante
A rua ruidosa em torno de mim.
Alta, pesarosa, dor majestosa
Uma mulher passa, com mão faustosa
Erguendo, balançando a saia assim;
Ágil e nobre, de estátua o porte.
Eu bebia, louco tal extravagante,
No olhar, céu lívido e ondulante,
Doçura a fascinar, prazer de morte.
Clarão... e a noite! – Fugitiva beldade
Com olhar que me fez assim renascer,
Não te verei senão na eternidade?
Longe daqui! Tarde! Nunca mais rever
Pois não sei onde vais, onde vou não sabes,
Ó tu que eu amaria, tu bem o sabes!
Trad. Livre by Leonardo de Magalhaens
original in http://fleursdumal.org/poem/224
videos in www.youtube.com/watch?v=69eZg-VeE4w
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