quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

2 poemas de ROBERT FROST



2 poemas de Robert Frost (1874-1963)



UM TARDIO PASSEIO



QUANDO atravesso o campo para ceifa,

Um efeito sem rumos,

Suave o colmo com o denso orvalho,

bloqueia o atalho do jardim.


E quando venho ao solo do jardim,

O piar de pássaros sóbrios

Acima das tranças de ervas murchas

É mais triste do que palavras.


Uma árvore junto da parede estéril,

Mas uma folha agora marrom,

Perturbada, não duvido, ao pensar,

Vem cair suavemente.


Findo não muito longe do meu andar

Pinçando o azul desbotado

Da última restante flor de áster

A levá-la a ti novamente.



Trad. by LdeM




A LATE WALK


by: Robert Frost


WHEN I go up through the mowing field,

The headless aftermath,

Smooth-laid like thatch with the heavy dew,

Half closes the garden path.

And when I come to the garden ground,

The whir of sober birds

Up from the tangle of withered weeds

Is sadder than any words.


A tree beside the wall stands bare,

But a leaf that lingered brown,

Disturbed, I doubt not, by my thought,

Comes softly rattling down.


I end not far from my going forth

By picking the faded blue

Of the last remaining aster flower

To carry again to you.



...



MINHA HÓSPEDE DE NOVEMBRO



A MINHA mágoa, quando junto a mim,

Pensa esses densos dias de chuva outonal

São belos como os dias podem ser;

Ela ama a nua, a árvore murcha;

Ela anda na úmida alameda do pasto.


O seu prazer não me deixará ficar.

Ela fala e sou pronto a listar:

Ela se alegra os pássaros se foram,

Ela se alegra com sua simples lã cinzenta

É de prata agora com a pegajosa névoa.


As árvores desoladas, abandonadas,

A terra degradada, o céu pesado,

As belezas ela assim realmente vê,

Ela pensa que não olho para esses,

E me envergonha por essa razão.


Não foi ontem que aprendi a saber

O amor dos parcos dias de Novembro

Antes da chegada da neve,

Mas foi em vão dizer-lhe assim,

E são os melhores para o seu louvor.



Trad. by LdeM




MY NOVEMBER GUEST


by: Robert Frost



MY Sorrow, when she’s here with me,

Thinks these dark days of autumn rain

Are beautiful as days can be;

She loves the bare, the withered tree;

She walks the sodden pasture lane.


Her pleasure will not let me stay.

She talks and I am fain to list:

She’s glad the birds are gone away,

She’s glad her simple worsted gray

Is silver now with clinging mist.


The desolate, deserted trees,

The faded earth, the heavy sky,

The beauties she so truly sees,

She thinks I have no eye for these,

And vexes me for reason why.


Not yesterday I learned to know

The love of bare November days

Before the coming of the snow,

But it were vain to tell her so,

And they are better for her praise.




Mais poemas de Robert Frost


http://www.arquivors.com/rfrost.htm


http://www.internal.org/Robert_Frost



para reler ao som de “Sorrow


http://www.youtube.com/watch?v=cwISwyGIKtM



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