Poeta-Embaixadora da Paz plagia despudoradamente o Pão e Poesia
Quando o empreendedor e poeta Diovani Mendonça começou, em idos de 2007, a regar e adubar sua “Árvore dos Poemas” e concretizar e divulgar seu “Pão e Poesia – em qualquer esquina, em qualquer padaria”, ele não poderia imaginar o quão frondosa ficaria esta Árvore com seus frutos e nem o sucesso das embalagens de pão (ecologicamente corretas e fartas em versos) para mitigar a fome de boa cultura.
Acontece que a Árvore cresceu mesmo, além de seus frutos-poemas, virou selo editorial, lançou livros e o “Pão e Poesia” transcendeu fronteiras. A ideia ganhou as ruas e se disseminou pelas padarias e escolas.
O poeta Diovani Mendonça tem levado o projeto desde 2008 para várias escolas da região metropolitana de Belo Horizonte, onde os estudantes participam de oficinas de poesia e se envolvem nas criações poéticas, tendo seus versos selecionados e publicados nas embalagens que são doadas às padarias no entorno das escolas participantes. O “Pão e Poesia na Escola”, é um desdobramento do “Pão e Poesia – em qualquer esquina, em qualquer padaria”. Em 2011 a iniciativa foi executada em 10 escolas na região do Barreiro (BH) e a partir de março de 2012, serão mais 10 instituições atendidas na cidade de Brumadinho (MG).
Agora surgem os aproveitadores para colher os frutos nos galhos, afoitos em pegar o bonde andando, bons vaidosos que são, vaidosos que se utilizam da poesia como um trampolim, os ditos poetas sem ideias e que quando pensam (o que pensam?) pensam em academias de letras, ou renomes, ou honrarias, ou placas gravadas com seus sublimes nomes, ou homenagens de prefeituras, ou títulos efêmeros.
São assim colecionadores de medalhas, de cargos, de honrarias, e, quando não, eles pouco hesitam em se autoproclamarem embaixadores, presidentes, executores, representantes, que nada criam além de plágio.
Os promotores da paz que apenas promovem o próprio nome, os embaixadores que representam apenas a si mesmos. Bons plagiadores que apenas comprovam o dito cínico que 'nada se cria, nada se perde, tudo se copia', que tudo assim passa de mão em mão, de acordo com a sacrossanta ambição.
Alguns bons cínicos realmente não hesitam em se dizerem inventores da roda ou construtores do primeiro aeroplano ou criadores do universo, são os donos da Paz, os mantenedores da Vida, são os eleitos da Divindade.
Acontece que um belo dia a máscara cai e a face real – cínica, hipócrita, mesquinha – é desvelada a quem tem olhos para ver. Sob a pele de ovelha a carranca do lobo, sob a oferta de paz a arma da ambição. Atuam como bons políticos na arte de manipular 'corações mentes', a seduzir sutilmente, a contagiar astutamente – de súbito, o bote fatal. A serpente pronta para sufocar a vítima.
Paz, prosperidade, fraternidade são apenas palavras, apenas discursos pomposos, se não forem acompanhados de ações. E quando ações são movidas apenas por vaidade – por vã vaidade – nada será colhido além de discórdia, miséria e hostilidade.
Não adianta sorrisos de maquilagem, ou abraços fraternos, ou 'paz e amor' de gente que pouco esconde a bazófia, a arrogância e o egocentrismo – não se pode negar o óbvio, não se pode mentir sempre.
Assim quando Diovani Mendonça criou, viabilizou, concretizou, divulgou, construiu uma história, ganhou dois reconhecimentos do Ministério da Cultura de seu país, ele não podia prever os interesses pseudoliterários de uma certa Sra. Delasnieve Daspet (que também plagiou a Árvore dos Poemas, outra criação do poeta), nome pernóstico que esconde uma alma ambiciosa e vaidosa, com auréola da pacifista e altruísta – ó vã vaidade! - que se apropriou das ideias (formato, marca, eventos!) a ponto de se dizer criadora, idealizadora, empreendedora da Árvore dos Poemas e do Pão e Poesia.
A pessoa se contradiz, ora diz que se inspirou em X ora que se inspirou em antes de X, mas usa literalmente imagens e textos dos projetos de Diovani Mendonça. As mesmas ideias e argumentações...! o que impressiona é a trama de contradições, de inverdades, de cinismo, de interesses, de campanha na mídia, e 'bola pra frente', continuam as mentiras.
Assim a verdade há de reluzir, ó autoproclamada presidente! Ó auto-exaltada embaixadora! Ó autonomeada executora! Ó colecionadora de títulos que ousa versos e se autointitula poeta! Ó vaidosa que se apropria de ideias e se diz criadora! Ó promotora da paz que colhe litígios! Ó guru dos poetas de rebanho!
Tanto cinismo é a prova da vaidade que pensa poder enganar a todos o tempo todo, que pode roubar ideias sem correr o risco do desengano! Que na mediocridade não cria o novo mas deixa-se banhar em glória alheia, mirar-se no reflexo do sucesso alheio!
Que a máscara do cinismo saiba guardar os 'abraços fraternos' e o 'paz e amor' para seus adoradores e cúmplices, seus fãs e lacaios, mesquinhos ou de 'alma pequena' , que engolem as promessas de paz da louvada embaixadora, presidente, executora, empreendedora, representante, catedrática da vã vaidade dos pseudoliteratos que não servem à Literatura, mas se servem da Literatura para seus interesses de ambições hipocritamente ocultadas.
20jan12
Leonardo de Magalhaens
poeta e pensador
(sob responsabilidade do autor)
http://leoliteraturaescrita.blogspot.com/
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