quarta-feira, 19 de setembro de 2012

LA GUARDIA EN ELSINOR / A GUARDA EM ELSINOR - Javier Galarza




Javier Galarza


(ARG)


LA GUARDIA EN ELSINOR
A GUARDA EM ELSINOR


Who art thou usurpst this time of night?
(Quem és tu que usurpas este tempo noturno?)
william shakespeare, hamlet, ato I, cena I, linha 44


redobraremos a guarda na explanada?
devemos redobrar
a guarda do castelo
agora que a sombra de um espectro
percorre estes lugares?
esta é uma hora uncerta e a tragédia
poderia cingir-se
sobre o nossor reino.
daremos crédito ao que os nossos olhos veem?
fale. surgido.
(pai)
que tua palavra ilumine a trama e os segredos.
vamos. as perguntas nos agoniam no terraço.
a qual obscuro desígnio obedece tua presença?
somos peões de um jogo cujas regras desconhecemos
e nosso reino é todo o mundo.
fale com tua boca de sepulcros
com tua fúria insepulta
porque nosso amigo está triste e somente tu tens as
respostas
o que terá profanado teu descanso?
por que este destino de vigias na noite?
ser vazas de luz na substância ferida dos sonhos?
qual infâmia te impede de morrer, talvez dormir?
será a matéria dos sonhos
a sombra eterna de uma dúvida?
fale agora se o resto é silêncio.

o céu nunca é tão escuro quando antes da aurora
e nossa filosofia não poderia sonhar com isto.
velamos porque esta noite é longa
e tem a fragilidade das promessas.
vamos. fale.
nos perdemos sem palavras.

Trad. LdeM


LA GUARDIA EN ELSINOR
who art thou that usurp st this time of nigth
william shakespeare, hamlet, acto I, escena I, línea 44


redoblaremos
la guardia en la explanada?
debemos
redoblar
                     
la guardia del castillo
ahora
que la sombra de un espectro
recorre
estos lugares?
esta
es una hora incierta y la tragedia
podría
cernirse
sobre
nuestro reino.
daremos
crédito a lo que ven nuestros ojos?habla. aparecido.
                          
(padre)
que tu palabra alumbre la trama y los secretos.
vamos.
las preguntas nos agobian en el terraplén.
        
a qué oscuro designio obedece tu presencia?
somos
peones de un juego cuyas reglas desconocemos
 y
nuestro reino es todo el mundo.
 
  habla con tu boca de sepulcros
             
con tu furia insepulta
porque
nuestro amigo está triste y sólo tienes las
respuestas
qué
ha profanado tu descanso?
por
qué este destino de vigías en la noche?
ser
fugas de luz en la sustancia herida de
los
sueños?
qué
infamia te impide morir, tal vez dormir?
                  
será la materia de los sueños
                  
la sombra eterna de una duda?habla ahora si el resto es silencio.

 
el cielo no ha estado tan oscuro antes del alba
y
nuestra filosofía no hubiera podido soñar esto.
       
velamos porque esta noche es larga
      
y tiene la fragilidad de las promesas.vamos. habla.
                    
nos perdemos sin palabras.











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